Foi um trimestre fiscal difícil para a Sq. Enix, e nem mesmo a poderosa franquia Remaining Fantasy conseguiu salvar o dia. Em um relatório financeiro publicado recentemente, cortesia de EurogamerO presidente da Sq. Enix, Takashi Kiryu, confirmou que Remaining Fantasy 7 Rebirth e Remaining Fantasy 16 serão lançados ficou aquém das expectativas de vendas para maio de 2024.
“Lançamos vários títulos novos, incluindo títulos importantes como Remaining Fantasy 16 e Remaining Fantasy 7 Rebirth, mas os lucros infelizmente não atenderam às nossas expectativas”, disse Kiryu.
O relatório financeiro detalhou o início lento de Remaining Fantasy 16 antes de seu eventual lançamento para PC ontem e destacou a ausência contínua de uma versão para PC de Remaining Fantasy 7 Rebirth. Embora o lançamento de Remaining Fantasy 16 para PC possa dar a esses números um impulso muito necessário, o desempenho de ambos os títulos até agora fez a Sq. Enix reavaliar sua estratégia.
Kiryu não amenizou as razões dos resultados decepcionantes, apontando que a estratégia de vários lançamentos da empresa saiu pela culatra. “Não administramos nosso portfólio de títulos em toda a empresa tão bem quanto poderíamos”, ele admitiu, reconhecendo que seus próprios jogos acabaram competindo entre si. Com Remaining Fantasy XIV expansões como Dawntrail, Remaining Fantasy 7 Rebirth e Visions of Mana, todas lançadas com meses de diferença, pode ter sido demais para o bem da empresa.
O relatório também abordou os lucros dos MMOs, que caíram devido a uma calmaria nos lançamentos antes de Remaining Fantasy XIV: Dawntrail. Kiryu explicou que a receita dos MMOs da Sq. Enix caiu, embora esse declínio fosse esperado, já que os jogadores esperavam pela expansão mais recente.
Os desafios fiscais da empresa, no entanto, já levaram a mudanças significativas. A Sq. Enix está dobrando a aposta em uma nova “estratégia de negócios multiplataforma”, que foi revelada pela primeira vez em maio de 2024. A estratégia envolve um esforço para conquistar jogadores de PC junto com uma reestruturação interna contínua para agilizar os processos de desenvolvimento e cortar a competição desnecessária entre seus próprios estúdios. Com demissões atingindo os escritórios dos EUA e da UE e uma estrutura organizacional plana agora em vigor, Kiryu enfatizou a importância de encorajar “maior diálogo dentro das funções de desenvolvimento e publicação” para evitar erros futuros.